quarta-feira, 11 de março de 2009

Ouro (II)

Já escrevi sobre o ouro antes e havia deixado em aberto a possibilidade de incluir custos de transãções às análises feitas. Vou incluir apenas corretagens, emolumentos e taxa de custódia, para simplificar (deixando IR de fora).

A corretagem usada para ações é a tabela Bovespa, 0,5% + R$25,21 acima de R$3.000, 2,7 para valores abaixo de R$135 e 2% entre R$135 e R$498 (números não precisos), mais emolumentos para a Bovespa (0,035%). Para ouro, usei os custos da corretora ABN Amro, a primeira que eu achei as taxas cobradas, ficando 0,8% de corretagem. 0,425% de emolumentos e 0,07% de custódia pelo valor da carteira de ouro ao final do mês (deveria ser médio, mas não deve ter muito impacto).

A taxa de custódia é paga ao final do mês com venda de ativos (na carteira que combina os dois ativos, venda de ações). Tentei fazer uma análise que considerasse vendas períodicas para formar caixa para pagar as taxas de custódias, mas não consegui fazer isso. No fim, vender ativos todos os meses não impactou tanto.

Abaixo, os resultados. Só os retornos mudaram consideravelmente.




As conclusões feitas anteriormente não mudaram, apenas a estratégia de combinar ouro e ações para reduzir riscos perdeu muito de sua atratividade. Fiz uma planilha considerando os custos de transação. É mais confusa do que a outra, que já não era tão clara. Os retornos de 5, 10 e entre 2003-2007 eu calculei considerando que a carteira foi montada no começo desses períodos, havendo o custo de comprar ouro e ações. Isso não aparece na planilha, fora na "Plan1" onde há o exemplo de como cheguei ao retorno da carteira no período de 5 anos (86,71%).

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